lembro-me... nunca gostei de diários, sempre que tinha um não conseguia escrever nada nele. sentia-me demasiado menininha a contar o meu dia todo a um livro, e não gostava! mais pequenina ainda, tinha os amigos imaginários. completamente consciente de que só existiam para mim, mas sempre com uma vontade enorme que eles existissem mesmo! uma vontade de lhes tocar, de os abraçar, de brincar com eles. mas eu sempre gostei muito de falar. eram ideais, como todos os amigos imaginários são. concordavam em tudo o que era importante para mim, mas apresentavam-me outros pontos de vista. mais calmos, sempre, mais coerentes, mais sábios. discordavam quando tinha que ser. zangava-me com eles, mas era tão fácil fazer as pazes! e depois... vieram os amigos reais. é um crime!
pois é um crime... a minha mente acabou por criar amigos imaginários dentro dos amigos reais, fazer deles pessoas que não cabem dentro das pessoas reais... super heróis. faço isso ainda hoje. não quero falar de desilusões, não faz sentido. quero falar desta coisa que é criar uma pessoa dentro de outra. ai, que coisa! basta um olhar! e PUF! la estou a imaginar alguém, um amigo imaginário, com os mesmos olhos, as mesmas mãos, o mesmo nome... mas com um ser diferente. quantos de vocês não são amigos imaginários para mim. vou com eles para casa, e não convosco. imagino conversas impossíveis, imagino seres cheios de cores e de sons como cordas penduradas do tecto ao chão do meu quarto. tento lidar com a realidade, mas às vezes é impraticável... não consigo não consigo não consigo! mas aceito a separação. entendo. ninguém pode ser para sempre um desenho animado.
pois é um crime... a minha mente acabou por criar amigos imaginários dentro dos amigos reais, fazer deles pessoas que não cabem dentro das pessoas reais... super heróis. faço isso ainda hoje. não quero falar de desilusões, não faz sentido. quero falar desta coisa que é criar uma pessoa dentro de outra. ai, que coisa! basta um olhar! e PUF! la estou a imaginar alguém, um amigo imaginário, com os mesmos olhos, as mesmas mãos, o mesmo nome... mas com um ser diferente. quantos de vocês não são amigos imaginários para mim. vou com eles para casa, e não convosco. imagino conversas impossíveis, imagino seres cheios de cores e de sons como cordas penduradas do tecto ao chão do meu quarto. tento lidar com a realidade, mas às vezes é impraticável... não consigo não consigo não consigo! mas aceito a separação. entendo. ninguém pode ser para sempre um desenho animado.
7 comentários:
Comentário Número 1: Este é o primeiro comentário.
Comentário Número 2: Este é o segundo comentário, que vem depois do primeiro.
Comentário Número 3: Este é o terceiro comentário, que vem depois do primeiro e do segundo, e até viria antes do quarto se eu não tivesse nada melhor para fazer a não ser comentar comentários no teu blog.
este aki de cima está lá está...
mas bem lendo o k tu escreveste... penso um kitozito, e pergunto-me a mim mesmo o k é a realidade,Se não o fruto da nossa imaginação????
Não digo mais nada....
hey não digo mais nada, o carago...vou te continuar a xatear-te SEMPRE k possa.
e a ouvir esse teu mundo espectacular de sonho e fantasia com uma pitada de realidade , como dizem os GA..ga.. ga.gos cu...cu..cu.ostari.. de ver...t.te
Eu acho que coiso tipo tás a ver? Sabes como é que é. Tipo... tipo... tipo
é fixe falares nessas cenas....recordaste-me uma amiga imaginária que me acompanhou durante algum tempo.
.através de pensamentos,pseudo dialogos e projecções
essa amiga ajudou-me bastante a montar os pilares da minha "freaky person" de forma a continuar freaky.
as vezes tenho pena de nunca mais a ter visto...mas ainda bem que fikei com a amiga real!beijos
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